Glossário técnico

1. e-Storytelling define-se como a narração de histórias em suportes e plataformas interativas e multimédia e ferramentas de media digitais e recursos de animação, reforçados com elementos e blocos de realidade virtual e/ou aumentada (RV/RA) (Psomadaki et al., 2019), para atrair, envolver e fidelizar os seus públicos turísticos (Katifori et al., 2020).


2. Cidade criativa: definida como um lugar pluralista, multifacetado e atrativo, surgiu da necessidade de conceber novos modelos de organização urbana e assim gerar oportunidades e vantagem competitiva em relação a outros destinos (Ashton, 2018; Kabra & Singh, 2023, Richards, 2020).


3. Eventos/festivais criativos: atuam como concentradores de tempo e espaço, formando nós em redes criativas e proporcionando uma ligação direta entre indústrias criativas, criatividade e turismo (Carvalho, 2020).


4. Redes criativas: Rede focada em comunidades criativas, empresas baseadas em ICC, juntamente com o setor público e o terceiro setor, em processos criativos que podem atuar como catalisadores para a formação de redes ou clusters locais de inovação (Adaptado de Carson, 2017; Potts et al., 2008; Richards, 2010).


5. Territórios criativos: possuem características culturais autênticas e únicas, capazes de promover o desenvolvimento sustentável, por meio de novas oportunidades de negócios locais, com ações criativas e dinâmicas, que utilizam o design de experiências para possibilitar às comunidades locais a expansão da oferta turística (Podestà & Richards, 2018).


6. Turismo Criativo: Turismo de interesse especial alternativo às formas massivas de consumo cultural do turismo, onde os turistas podem desenvolver o seu capital criativo através do envolvimento com os locais (Carvalho & Reis, 2022).


7. Plataforma Digital: aqui peço ajuda aos colegas entendidos nas informáticas.


8. Empreendedorismo de comunidades criativas no turismo: refere-se às actividades inovadoras e orientadas para os negócios realizadas por grupos ou colectivos de indivíduos no sector do turismo que aproveitam os seus talentos criativos, bens culturais tangíveis e intangíveis e recursos criativos locais para desenvolver e oferecer experiências, produtos ou serviços turísticos únicos (Carvalho & Reis, 2024).

Referências bibliográficas

  • Ashton, M. S. G., (2018). Cidades criativas: contexto histórico e conceitual. In Ashton, M. S. G., Emmendoerfer, M. L., & Emmendoerfer, L. (Eds), Cidades Criativas: vocação e desenvolvimento (13-30). Novo Hamburgo: Feevale.
  • Carson, S. (2017). Methodologies of touristic exchange: An introduction (editorial). In S. Carson & M. Pennings (Eds.), Performing Cultural Tourism: Communities, Tourists and Creative Practices (pp. 1–9). Routledge, Taylor and Francis Group. https://doi.org/10.4324/9781315174464
  • Carvalho, R. (2020). Understanding the Creative Tourism Experience in Cultural and Creative Events/Festivals. ISLA Multidisciplinary E-Journal, 3(1), 1–18. http://www.islae-journal.com/index.php/isla/article/view/39
  • Carvalho, R., & Reis, P. (2022). Surfing the creative wave: Designing surfing as a creative tourism experience. In R. Augusto Costa, F. Brandão, Z. Breda, & C. Costa (Eds.), Planning and Managing the Experience Economy in Tourism (pp. 189–214). IGI Global. https://doi.org/10.4018/978-1-7998-8775-1
  • Carvalho, R., & Reis, P. (2024). Creative communities entrepreneurship in tourism. In V. Ratten (Ed.), International Encyclopedia of Business Management. Elsevier.
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  • Potts, J., Cunningham, S., Hartley, J., & Ormerod, P. (2008). Social network markets: A new definition of the creative industries. Journal of Cultural Economics, 32(3), 167–185. https://doi.org/10.1007/s10824-008-9066-y
  • Richards, G. (2010). Tourism development trajectories – From culture to creativity. Encontros Científicos – Tourism & Management Studies, 6, 9–15. https://doi.org/10.4324/9780203933695
  • Richards, G. (2020). Designing creative places: The role of creative tourism. Annals of Tourism Research, 85, 102922. https://doi.org/10.1016/j.annals.2020.102922